23 outubro 2012

O Prego e o Martelo

Resolve-se o prego pregar, com a ajuda do martelo. E enquanto o prego avança na madeira, prega-se cada vez mais. O martelo consumido pela raiva, prega cada vez mais fundo o prego. Que se prega com a ajuda do martelo.
A disfunção gramatical contida no texto acima referido, é em si mesma, uma pura idiotice. Não digo estupidez, porque sou só parvo.
Não se perguntem quem eu sou. Perguntem-se quem somos. 
A porca e o parafuso, bons nomes para dar aos nossos animais domésticos. Raiando a insanidade mental, para os leitores pouco atentos.
Pregos e martelos, para mim já são coisa do passado. Agora está na moda, encaixar madeiras. Não há pregos. Poupamos no metal.
E já agora para os leitores mais atentos, esta usurpação de tempo que lhes tiro, é absolutamente inútil.
Há coisas mais importantes que as árvores e os passarinhos.
Toda a escrita sem significado como a minha, é incongruente como as garrafas, que impedem o sumo de sair.
Sobre o não escrever, posso dizer que não escrevi mais, não disse mais, porque não quis. E não precisam de agradecer. Sei o difícil que é, entender o que escrevo. As partes do todo, são as partes. E por serem as partes, são uma coisa una. Estou a pensar nas árvores. O grande e o pequeno. O átomo e o infinito. Não entendo. Não é para entender. Embora racionalmente, um estado cada vez mais impossível de estar, o tente compreender.
Volto a escrever sobre, a inutilidade da escrita, desta escrita. Pelo simples facto que me ilude e tolda o real. A minha escrita é uma droga que me impele, mas sendo agnóstico, é difícil de entender.
Um copo de água.

1 comentário:

Fadinha disse...

A escrita liberta.