27 fevereiro 2012

Pannjo, the Bartender - #12

A minha espera?? Na minha cabeça só tinha um pensamento, pisar o animal! Mas antes que o tentasse ele falou novamente.
- Eu ao contrário de Klalk, digo quem sou e ao que venho. O meu nome é Augus. Sou um Príncipe da Galáxia Lasuz. Esta forma material e inumana é a que mais se assemelha a minha forma real. Perguntas o que estou aqui a fazer. Eu respondo. A minha função aqui neste mundo é tentar perceber-te, estudar-te Pannjo. Não é salvar-te, nem salvar as tuas vitimas. Nem interferir com a tua vida. Sou só um mero observador.
 E fechou a boca, sem dizer mais uma palavra. Eu Pannjo, um demente ser humano que mata sem saber porquê, falo com um sapo e com um ser espiritual... O que dirá o meu psiquiatra deste meu novo conhecido? Não quero saber, agora. Haverá tempo.
Alex, não me sai da cabeça o nome daquele rapazinho. Saí de casa. A pé, com o passo largo. Nem me passava pela cabeça passar pelo bar. Não queria tentar a sorte e, olhar para alguém com um xis na testa. Apanho o metro. Sigo sem destino. Saio e entro das estações sem sentido. Sem regra. Até que me aconteça qualquer coisa. Qualquer coisa, ao acaso. Onde eu não tenha mão do meu destino. Nem dos outros. Fui até uma saída fechada a cadeado, com um autocolante onde se lia: "Se és quem eu penso que sejas, vais abrir a porta"...

Sem comentários: