31 janeiro 2012

Carminho & Pablo Alborán - Perdóname

uma música linda, pelos sentimentos que transmite e que nos fazem pensar... filmado na minha amada Lisboa

28 janeiro 2012

O Grego...

Um dia destes em conversa com uma amiga minha. Pop! Saltou para a conversa o nome de um iogurte que está a dar que falar.

ela: ah... agora ia um grego, é tão bom. assim alto, louro, de olhos azuis, torneado mas não musculado... ahahah....
eu: epá, isso pode arranjar-se... imagina um gajo bater a tua porta com um "grego" na mão!
ela: pois... mas não há gajos com esse tipo de imaginação...

fiquei de boca aberta. espantado com o que acabara de ouvir. então se fui eu que imaginei e proferi a frase, acho que ainda há gajos com essa imaginação. ah... já sei, o que ela queria mesmo dizer é que os gajos em que poderá estar interessada, não tem esse tipo de imaginação... vi-me grego para tentar perceber...

27 janeiro 2012

ele chegou cedo

ele chegou cedo. ás vezes tem essa sorte. ainda tinha tempo para fumar um cigarro, apesar do frio que cortava a sua cara. entro, não entro, pensava ele. e se ela aparece? e eu não estou aqui...? a vontade de fumar um cigarro era tanta, que decidiu tirar as mãos dos bolsos, e cacilhar um.
oppss... passo lento, linda como sempre. ok. deu-lhe tempo para comprar cigarros e beber um café. sem os auriculares, não podia estar parado. horas de entrar. ela estava a ler um livro, não deve ter reparado que ele olhou para ela. ou será que reparou, perguntou-se ele. quebrou a rotina e sentou-se perto de onde ela se senta. horas de sair. será que ela já saiu? andava normalmente, mas com a incerteza de a poder encontrar. mais um cigarro, para rematar a certeza de que já não a veria. frio. esperava para passar para o passeio oposto... e uns meros segundos transformaram-se em minutos.
ela no seu carrinho. ele olhou, ela olhou... e os dois acenaram um para o outro. ele com um sorriso parvo e ela com um sorriso meigo...

26 janeiro 2012

Depeche Mode - Clean


comprei o LP Violator, quando saiu, e é para mim um dos melhores álbuns que já ouvi... a paixão foi imediata!

Steampunk - Uma subcultura com estilo

Steampunk é um subgénero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O género steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na media quanto nos RPGs. O género Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e se mostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O Mundo Perdido, o seriado e o filme James West, o filme Regresso ao Futuro III e os anime Steamboy e Full Metal Alchemist. Os filmes A Liga Extraordinária e Van Helsing são outros exemplos de filmes que trabalham exactamente este período da literatura. Viagens sobre trilhos de trens, verdadeiros hotéis flutuantes vagando em zeppelins e máquinas extravagantes de funcionamento complicado que fazem pouco mais do que um despertador, pulsam em cada canto do mundo. A HQ Rocketeer e o filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã   são classificados como dieselpunk.
Apesar de várias obras agora consideradas como fundadoras do género terem sido publicadas nos anos 1960 e 1970, o termo "steampunk" se originou no final dos anos 1980 como uma variante de "cyberpunk". Como as histórias do "steampunk" prototípico eram essencialmente contos cyberpunk ambientados na passado, usando tecnologia da era do vapor em vez da ubíqua cibernética do cyberpunk, mas mantendo as atitudes "punkistas" dessas histórias em relação a figuras de autoridade e à natureza humana. Originalmente, como o cyberpunk, o steampunk foi tipicamente distópico, geralmente com temas de noir e ficção pulp, como uma variante do cyberpunk. À medida que o género se desenvolveu veio a adoptar mais um apelo utópico das sensibilidades dos romances de ficção científica do século XIX.
A ficção steampunk se foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da era vitoriana (1837-1901), inclusive motores a vapor, aparelhos mecânico, e motores de diferença. Apesar de muitas obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o género tem se expandido até para cenários medievais e geralmente passeia pelos domínios do terror e da fantasia. Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas, e alguns steampunks incluem elementos significativos de fantasia. Além disso, há frequentemente influências lovecraftianas, ocultistas e góticas.
in "wikipédia"

19 janeiro 2012

O que eu gosto numa mulher

Mais um tema que uma amiga minha me deu, após eu ter feito o pedido. O que mais gosto numa mulher... hum... deixa cá ver... Em primeiro lugar, tenho que sentir que gostam de mim. Tem que existir uma primeira empatia por mim. E essa empatia pode ser manifestada por várias coisas. Por um sorriso, um olhar. Gosto de mulheres que partilhem, que gostem de conversar e que não tenham medo de se expor. Afinal, elas é que comandam as relações, eu só as acompanho na corte. Sou um romântico incurável, que acredita no amor a primeira vista, ainda acredito. Acredito no amor, ponto. Gosto de diversos estereótipos de mulheres. Gosto de mulheres morenas e louras, ruivas e mulatas. Gosto da beleza feminina, do corpo da mulher. Da sua maneira de ser, tão diferente da minha. Consigo falar de vários assuntos, que não consigo com os meus amigos. Existe entre os homens uma enorme coesão fraternal. Mas os assuntos, são invariavelmente vistos pelo mesmo prisma. Não tem piada. Perde toda a graça estarmos todos a falar de coisas que para um homem são verdades absolutas. As mulheres, sendo o objecto do desejo, da procura, são um interlocutor demasiado precioso para não ouvir. Há conversas, de mulheres para as quais não tenho pachorra. Mas ai são outros quinhentos. Nas mulheres encontro respostas muitas vezes, sem fazer perguntas. Por uma simples conversa a mulher transmite tudo o que quer transmitir, e as vezes o que não quer transmitir. Gosto de sondar e descodificar, as palavras que proferem. São um desafio. Que tipo de mulheres gosto eu? Gosto das que tem um ar francês e culto. Lembro-me de uma rapariga perto de Notre Dame, sentada num banco do jardim a ler. Cabelo preto, saia preta e casaco preto. Um clean chique parisiense... a minha primeira namorada era uma neo-gótica, que ouvia Dead Can Dance, lia o Blitz, Doc Martens e tal. Lábios vermelhos, cabelo preto pelos ombros. A última, loira, olhos verdes, uma boca sensual, alta e tremendamente... linda. Em todos os sentidos.
Uma mulher burra, mesmo sendo um avião, uma Vénus, não tem a minima hipotese de me conquistar. Chama-me a atenção, mais que isso não. Gosto de mulheres que se vistam bem, que transmitam confiança, nem que seja com um fato de macaco. Gosto de mulheres que sabem que se quiserem, é só estalar os dedos e eu vou estar ali na cama estendido, a sua espera. Mesmo que isso seja subentendido só pelos sentidos e nunca dito. Esta maneira da mulher cativar um homem, é uma das coisas que mais me agrada. Ah! Uma mulher tem que ter sentido de humor. Sem isso, a coisa azeda. Eu que tenho uma piada do caraças, o verdadeiro " Montinho dos Pitões", cá do burgo. E se não agradar o meu sentido de humor, estou fodido! O meu sentido de humor, torna-se como uma verruga na ponta do meu nariz. Gosto de mulheres sem maquilhagem. "Au naturel". Embora, goste de ver uma mulher produzida, sinto o apelo pela trabalheira que lhes dá colocar toda aquela besuntice na cara. E até lhes fica bem. Mais... sofisticadas. Isso gosto de mulheres sofisticadas. E se estiver acompanhado por elas, ainda mais. Mas no final, sem maquilhagem, a verdadeira mulher revela-se. Confesso que uma mulher estilo, pin-up, me atrai e faz saltar em mim a mola da caixinha com o palhacito. 
Gosto de mulheres carinhosas, meigas e que não tenham medo de falar sobre o que lhes vai na alma. Eu tenho um jeito meio estúpido de ser, como diz a canção, porque faço o mesmo. 
Gosto de olhos. Independentemente da côr. Leio muita coisa nos olhos, nas expressões, no timbre da voz. Desde muito novo me habituei a ouvir o que elas dizem. Gosto de pernas altas nas mulheres. O que não implica que me tenha apaixonado por mulheres mais baixas que eu. Gosto de mulheres audaciosas, com um bocadinho de inteligência. Gosto de mulheres com todo os tipos de sapatos. Gosto de mulheres de calças. Mais do que de saias. Embora uma saia preta e uma camisa branca... com uns stilleto... ai mãe do céu... Gosto de ver um decote numa mulher. Isso demonstra confiança e desprendimento por alguns valores morais vigentes. Gosto de uma mulher que fale sem tabus, sobre tudo. Raro nesta nossa sociedade. Ao nivel sexual, costumo dizer que o que se faz entre quatro paredes, fica lá. E mais não digo. A fantasia e imaginação tem que fazer parte da mentalidade de uma mulher. Gosto de uma mulher que se deixe dominar, sendo ela a dominadora. Que ela encontre o prazer, dando-me a confiança para o fazer sem medo, sem limites. A sua lingua no meu pescoço e ouvidos... é um coisa difícil de explicar... o inicio de um momento... da partilha da intimidade. Gosto de partilhar momentos com as mulheres,  isto é o mais importante. A química e a física tem que existir em conjunto numa mulher. Uma sem a outra não fazem o todo. Muito mais haveria para dizer... e há...           

18 janeiro 2012

Xutos e Pontapés - Contentores

esta é, outra, daquelas que oiço quando acendo um cigarro... e trauteio a letra... e já sinto saudades...

10 janeiro 2012

Puritanismo

Bom este post tem algum tempo de atraso. Por vezes peço a alguns amigos que me dêem um tema para escrever. Este é um deles.

O que se pode dizer sobre o puritanismo...? O puritanismo implica que se regrediu de um certo ponto da realidade. O que se costumava fazer socialmente, teve um retrocesso pelos chamados puritanos. Isto envolve tanto a fé como a política em Inglaterra no tempo de Henrique VIII, e seguintes. Não me demoro mais sobre a história.
O puritanismo existe ainda hoje em dia, e é por várias vezes entrelaçado na sociedade com o falso moralismo. Não existe mal algum em ser puritano ou moralista, desde que isso, não seja um acto só por si, de retirar a liberdade ao individuo. De facto isso acontece, quando se cria uma criança. Essa criança sofre a aculturação social em primeiro lugar dos seus pais e depois do seu meio social. Os conflitos existentes em sociedades antigamente conservadoras e os seus filhos com outros valores morais e espirituais, geram um choque difícil de resolver. 
O que mais me revolta são os falsos puritanos e moralistas que professam abertamente isso, e ás escondidas fazem o oposto. Chama-se a isso hipocrisia.
Ora eu não sou puritano nem moralista. Tenho as minhas convicções e valores, sempre respeitando as dos outros. Não imponho a minha visão sobre nada, sou um ser livre, como todos os outros.

U2 - Vertigo

esta é daquelas que oiço quando acendo um cigarro... e trauteio a letra...

09 janeiro 2012

Crise

A crise é para os portugueses, como a mosca para a caca. É verdade. Quando um nascituro respira o ar da pátria e ouve a língua de Camões, começa logo a receber os sinais de que a sua vidinha não vai ser fácil. Desde cedo aprendemos a palavra crise. Quando pedimos uma bola aos nossos pais, não pode ser, por causa da... crise. Quando queremos viajar, ter a nossa independência financeira, não pode ser por causa da... crise.
A crise é desde a queda do império uma constante obsessiva. Até estou a imaginar a última nau a entrar no cais das colunas, com os marujos todos aperaltados a gritar: "Tamos fodidos, vem aí a crise!" A crise a voar em forma de poía mega-gigante, manteve-se até este minuto a pairar sobre as nossas cabeças lusas. E nós as moscas, cá em baixo a pensar, quando é que ela cai? Já era tempo de arranjarmos maneira de ela não cheirar tão mal. Ou inventar uma super-arma e estoirar com ela de vez. Até lá vamos dando umas fisgadas com pedra da calçada portuguesa, umas garrafas de vinho do porto, uns biquínis ou uns sapatos de coiro "made in Portugal".
Estamos sempre a espera que passe, há essa esperança, mas ela nunca mais vai embora. Ganda merda!

p.s.: agradeço ao blog Fábrica de Letras, o tema para abrir o ano de 2011.