Tarde e a más horas, mas cá está como prometido.
O simples.
Duas pessoas encontram-se. Outras duas num outro lugar, desencontram-se. O que leva ao encontro? O acaso, o propósito, o querer, o desejo, o poder tudo isto. O que leva ao desencontro? Todas as premissas anteriores, com mais qualquer coisa. Uma das partes conscientemente ou inconscientemente, altera qualquer coisa. Ou as duas partes.
Arriscar. Tomar um passo que não se sabe ser o mais certo, se vai dar certo. Cobardia, não ter coragem para tomar uma atitude. Não arriscar pode ser tomado como um acto de cobardia? Pode ser visto como tal. Mas também o arriscar, pode ser visto como um acto irreflectido ou de pura estupidez.
O difícil.
O difícil é saber quando devemos ser cobardes, ou não. O difícil, é saber quando podemos aproveitar os desencontros para nos encontrarmos. O difícil, é saber arriscar sem por em perigo algo de mais importante.
O difícil é saber amar sem ser amado. O difícil, é a saudade que mata por dentro. O difícil é sabermos ir pelo caminho certo, embora o errado.
É difícil escrever sobre tudo isto. E ainda mais difícil é sentir. Sentir que estás ai. E eu aqui.
6 comentários:
Guardador
Este teu post, aplicado obviamente à minha realidade, diz-me tanto!!!
Soube-me tão bem "ler-te"...
Beijos
Atravessa a fronteira e perde-te por esse mar...aqui e ali, algo irás encontrar.
Cobardia é despertar sentimentos, fazer nascer esperança num futuro melhor e não ter intenção de dar seguimento...
isto faz-me lembrar um nome de um livro que depois deu em filme.
"as palavras que nunca te direi"
Não sei pk,apeteceu-me ;)
As Palavras que nunca te direi... :)
benedita:
ainda bem que gostas de "ler" o que escrevo. é sempre bom saber que a minha escrita é de leitura fácil. bjs
marta: quero eu atravessar a fronteira? bjs
shiver:
não li o livro nem vi o filme... agora tou curioso...
borboleta:
adoro batata fritaaa!!! :P *
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