27 julho 2011

Clean as much as i can be, baby...

Clean as much as i can be, baby...

Este post vai ser dos mais estranhos que já escrevi... não me peçam para o explicar...

Já te imaginei nua, a foder desalmadamente comigo, (no quarto a beber um whisky,e a fumar um cigarro). Já imaginei a tua boca a passar no meu caralho. A minha boca e língua na tua cona, nas mamas e no resto... Já imaginei o teu corpo branco, celestial, puro e limpo, nas minhas mãos. E no alcance do meu olhar, num quarto qualquer. Já imaginei que fodiamos os dois como animais puros. Já imaginei e pensei tanta coisa menina, que já não consigo imaginar, mais para além do nada. Fora! Abaixo o sentimento carnal que visceralmente me ocupa a memória como um desejo insatisfeito. Como um filme porno que ainda não vi. Como uma linha de coca que ainda não cheirei. Como um passeio no espaço que ainda não dei.

Para além de toda a merda que disse anteriormente, merda sim, porque depois de me vir, a realidade aparece na minha mente como uma coisa omnipresente em mim. É impossível não a ver. E nesse momento passas a ser um doce de mulher, uma coisa linda dentro de qualquer vaso sanguíneo meu. E deixas de ser um objecto de desejo. Passas a ser alguém que eu quero muito bem. Um bem que eu sinto que tu sentes. Não sei. E foda-se esta merda toda! E quando eu me pergunto a mim mesmo, a seguinte pergunta: porquê? não sei porque a faço porque já sei todas as respostas. E por as saber, a filha da puta da pergunta ainda faz mais sentido. Parece que faz. (ainda não acabei o whisky... smile)

E não penso que para escrever esta merda de frases sem pensar no que escrevo, sem me importar, muito ou pouco com a acentuação; não penso, dizia eu; que é preciso ter tomates ou que sou um verdadeiro homem para escrever esta porcaria que eu penso e que é tão pouco comparado com o que eu sinto e penso! Nem me coloco na posição do coitadinho...! Qual é a minha posição? Diz-me tu se, por um mero acaso leres este post. Talvez nem tu saibas qual é. Eu sei um pouco mais, mas o insuficiente para que te queira mal. És um ser humano especial, isso sente-se a distância de um olhar. Parece que irradias uma qualquer radiação da pele que me faz querer aproximar. E não, não és a única. Estou a olhar para o whisky.

Talvez essa química instantânea, como as mousses de pacote, não seja para levar a sério. No sentido de te querer foder e amar. talvez seja para cuidar e acarinhar. E abraçar como se abraçam os irmões.
E a coragem para o reconhecer? O quê? O erro. Essa merda é que me fode! Coragem para te encarar e reconhecer. Talvez tu já o tenhas feito. Até acredito piamente que sim. Mesmo sendo agnóstico. Mas fodasse!  no meu dicionário cerebral falta-me agarrar-me a ti e cagar-te de medo, quando começasse a chorar desalmadamente, sem principio nem fim. Sem saberes a verdadeira razão do choro ou do abraço apertado. Simplesmente, seria a expiação do erro, o baixar totalmente as defesas. Não quero nada de ti que já não tenha. e sabes do que falo. Sou parco no que quero receber das pessoas que amo como a ti. Basta-me pouco, e parece muito. Antes de me vir e depois de me vir, a realidade é outra. Disse-te que não sou ninguém para te julgar. Mas acho que tu és, alguém que me pode julgar. Incondicionalmente.

Tenho a t.v. desligada, a janela aberta... e o coração a bater... Ah, ainda não acabei o meu cigarro, nem o meu whisky... Falta escrever tanta coisa... respiro fundo. Porque o que falta parecendo muito, é pouco. Mas não é nada.

19 julho 2011

Touro Sentado - Biografia

Touro Sentado, (em dacota: Tatanka Iyotake; na ortografia padrão do dacota: Tȟatȟáŋka Íyotake; em inglês: Sitting Bull; também conhecido como Slon-he ou Slow, "Devagar". Foi um chefe indígena da tribo dos sioux hunkpapa. Viveu entre os anos de 1834 e 1890.
Touro Sentado chegou a ser famoso por conduzir três mil e quinhentos índios sioux e cheyenne contra o Sétimo Regimento de Cavalaria Americana, que estava sob as ordens do general Custer, na batalha de Little Bighorn em 25 de junho de 1876, onde o exército federal foi derrotado.
Perseguido pelo exército dos Estados Unidos, Touro Sentado levou os seus homens até ao Canadá, onde permaneceram até 1881. Neste ano regressou com a sua tribo aos Estados Unidos para que a sua gente se entregasse e acabasse assim a guerra. Touro Sentado não conseguiu uma porção de terras canadianas, porque a Rainha Vitória o considerava um selvagem dos Estados Unidos.
Nos anos seguintes Touro Sentado fez parte do show de Buffalo Bill.
Touro Sentado sentiu-se atraído pela Dança dos Fantasmas, religião fundada pelo suposto messias Wovoca. Segundo o profeta, que se dizia o próprio Cristo, a dança faria com que no próximo ano a terra engoliria os homens brancos das terras dos índios. O governo dos Estados Unidos viu nestas danças uma ameaça e enviou uma polícia índia para prender o chefe hunkpapa. Touro Sentado e seu filho morreram baleados na luta que se seguiu à tentativa de prisão.
Em sioux, Tatanka Iyotake significa «Búfalo Macho Sentado». O nome de Touro Sentado chegou ao português através da tradução do inglês, Sitting Bull, posto que bull, além de significar touro, utiliza-se para denominar os machos de animais similares aos bois, como os búfalos e bisontes.
in "wikipédia"

Brian Viveros - Dirt-Tease

Dirt-Tease” 
by Brian Viveros, mixed media on maple board, 10 x 19in

17 julho 2011

Encontros, desencontros. Riscos e cobardias.

Tarde e a más horas, mas cá está como prometido.
O simples.
Duas pessoas encontram-se. Outras duas num outro lugar, desencontram-se. O que leva ao encontro? O acaso, o propósito, o querer, o desejo, o poder tudo isto. O que leva ao desencontro? Todas as premissas anteriores, com mais qualquer coisa. Uma das partes conscientemente ou inconscientemente, altera qualquer coisa. Ou as duas partes.
Arriscar. Tomar um passo que não se sabe ser o mais certo, se vai dar certo. Cobardia, não ter coragem para tomar uma atitude. Não arriscar pode ser tomado como um acto de cobardia? Pode ser visto como tal. Mas também o arriscar, pode ser visto como um acto irreflectido ou de pura estupidez. 
O difícil.
O difícil é saber quando devemos ser cobardes, ou não. O difícil, é saber quando podemos aproveitar os desencontros para nos encontrarmos. O difícil, é saber arriscar sem por em perigo algo de mais importante.
O difícil é saber amar sem ser amado. O difícil, é a saudade que mata por dentro. O difícil é sabermos ir pelo caminho certo, embora o errado. 
É difícil escrever sobre tudo isto. E ainda mais difícil é sentir. Sentir que estás ai. E eu aqui.

13 julho 2011