01 novembro 2010

A tua boca na minha

Lançaste-te sobre a presa,
Com a vontade na boca.
Mataste a sede, deste de beber.
Prendeste-me suavemente.

A tua boca de veludo quente
Envolveu-me por completo.
Atirou-me ao chão. Tu e eu
Sós em qualquer tempo e espaço.

E tive a vontade carnal de te possuir.
De te agarrar nos cabelos. Um beijo no pescoço.
De cheirar a tua pele. Apalpar-te o ventre.
Olhar nos teus olhos...

Ver-me, ao frio colado a ti.
E uma música aparece. Clássica.
Onde as cordas dos violinos fazem som.
A nossa respiração parece só uma.

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