26 novembro 2010

E a minha vontade era pegar em ti

E a minha vontade era pegar em ti
E levar- te a correr pela mão.
Ficar sem folego mas mesmo assim continuar.
E não largar a tua mão.

E a minha vontade era pegar em ti.
A minha mão pegar a tua. Correr sem parar.
A rir. Saltar os buracos, as pedras dos passeios.
Fazer razias aos candeeiros e aos carros.

A minha vontade era pegar em ti.
E pela mão, a minha e a tua juntas, correr.
Não pensar para onde. Apenas correr.
Como duas crianças a brincar.

E a vontade é nenhuma sem ti.
Sem te pegar. Estou aqui a desejar.
Pegar. E a minha vontade de correr
É tanta que penso no ar, em querer pegar em ti.

2 comentários:

borboleta disse...

Adorei.

oguardador disse...

*