09 agosto 2010

O sono que tenho

Fraco. Sinto-me fraco. E de uma fraqueza tão grande que ninguém a vê. E de uma tristeza tão triste que só eu a sinto. O sono que tenho é pouco comparado com a saudade. Escreve o que quiseres, desde que sejas honesto contigo mesmo. Algo que me ficou na memória. Estou sozinho entre estas quatro paredes. Eu e o meu Buda. Olho para ele a espera de que diga o que fazer. O que sentir. Olho para ele para que ele me faça ter força. A pouco tempo alguém me disse, lá em cima tens alguém que olha por ti. Uma forma complicada essa de olhar.
Eu sou simples, eternamente transparente. Uma virtude e ou defeito. Ou nenhuma das duas.

Sem comentários: