28 janeiro 2010

Por entre o tempo

Por entre o tempo que não tenho, passo parte dele a pensar em ti. No tempo que não tenho faço coisas tão naturais como respirar. Por entre o tempo que não tenho, o meu cérebro, delimitado pelo meu crânio, padece de longos e intermináveis dias de prazer. Esse tempo parcimoniosamente usado. São infimos prazeres temporais em que inconscientemente e não, tu fazes parte de mim. Toda a teoria do universo e do atomo, são secundárias. Só o tempo sem espaço quero viver. Chega-me o tempo. O espaço, esse é um capricho que não é meu. Não é o lugar que é. És tu e eu.

1 comentário:

borboleta disse...

Entre o tempo... os segundos... esses que escasseiam, és sim tu o pensamento mais activo e vivo dentro de mim. Prazeroso de lembrar, de sentir, de viver. Há coisas que não se explicam e tu és uma delas.

És tu e eu. (eu sei, sou uma copiona :P )

*