22 dezembro 2009

Joe Satriani - Circles

Steve Vai - Now We Run

Crédito Habitação

Resvala-me a subtileza do pensar para um tema que me foi proposto, como sempre, por um amigo.
Bom... este tema, como dizem os alfaiates e as costureiras, dá pano para mangas. Ou seja, tem milhares de páginas escritas sobre ele. Eu vou abordar o assunto de cima para baixo. Apetece-me. Tenho uma coisa a dizer sobre isto dos créditos para comprar casa. É uma grandessissima maçada! Epá... eu queria ter uma linha de raciocinio como deve ser, mas neste caso não dá.
Todos deviamos todos, ter uma casinha na cédula de nascimento destinada a cada um. Era bem mais simples e poupava imenso dinheiro do nosso salário, que como sabem devolvemos a quem nos empresta o dito. E quando um ou outra juntassem as fronhas uma casa ficava vaga para mais um que nascia. Bom não pensei muito neste assunto das casas para recém nascidos, mas podia ser uma coisa tipo tourada onde se anunciassem os recem nascidos premiados. E todos receberiam mobilias que so poderiam ser levantadas com o voucher, quando o petiz fosse largado na sociedade para ser um trabalhador exemplar. Por esta ordem de ideias, podem fazer o favor de juntar as peças deste puzzle social... e pensar sobre as possiveis variantes.
As meninas recebiam uma casa igual a da boneca da Mattel, e os meninos recebiam condominios iguais ao do exêntrico Bruce Wayne. Ao menos ali há espaço para estacionar o carro!
Só um acrescento ao que já foi dito. As casas são sitios ou lugares onde se vive. Não são kilometros de terreno de cimento com milhares de quartos e salas e todos os outros eteceteras.
P.S.: lembrei-me das avaliações, e do inexistente mercado de arrendamento!

11 dezembro 2009

Não quero ser mais nada

Não quero ser mais, nada do que sou.
Penso em ser mais. Mas não quero.
Interpreto que não sou nada.
Sou o que não quero, ser.

Quero ser somente um pouco de nada.
Um nada intangivel, ás vezes.
Imperceptível e trasnlúcido.
Que fecha os olhos quando é.

Empresto-me a ser nada.
Caminho eu, pelo meio de nada.
Mas mais, por enquanto penso em ser.
Respiro. Inspiro e expiro.

Ás vezes tenho frio como normalmente tenho.
Tenho sede quando me sabe bem beber água.
E é tudo o que quero ser. Tudo. Mais nada.
Uma linha tão direita como a linha mais perfeita.

02 dezembro 2009

Sexo

The first of many others...
Bom falar sobre o sexo é como falar de comida, do sol ou do oxigénio. É uma coisa intrínseca aos animais humanos como também a outros bichos. Atenção eu disse bichos! Já dizia o Saramago que o adão e a eva foram bem lixados pelo criador do Universo... e não, não se referia ao Stan Lee. Desde cedo que a espécie humana foi designada para procriar, aumentar o número de fiéis que elevassem bem alto o nome do criador. A porra toda é que o pessoal começou a gostar de procriar. Quer dizer, não de procriar mas do acto em si, sem procriação. As agendas pessoais desde os tempos mais remotos, começaram a ficar cheias de praseirosos encontros, somente com o sentido de ter prazer. Coisa feia, que não incluia a cupula espiritual que elevasse o acto a um estado de proximidade com criador. Eu dispenso o estado de proximidade com o criador nestas ocasiões. Não quero copular com o criador. Nem a pensar que ele me abençoa cada vez que o meu esperma ejacula para dentro de uma vagina...
Dou por mim a pensar que o mundo tem guerras e momentos de paz devido ao número de pessoas que num determinado momento... estão a realizar a operação da procriação ou não. Diversa a teoria da arte da guerra e do amor... não é assim tão fantasista esta.
O sexo. Viva o sexo viva! Ao contrário de Dantas.