25 novembro 2008

E o querer é tão grande que posso não te sentir

E o querer é tão grande que posso não te sentir.
Traçam-se pequenos riscos como linhas a carvão
Por cima da minha imagem. Traçam-se linhas
Como as da palma da mão, as linhas da viagem.

E pungentemente me emociono com o todo.
Com Lisboa, com uma memória de um passado distante.
Um passado que é presente e futuro.
Uma emoção lirica e sistémica de mim.

Enquanto a máquina do tempo, o relógio,
Faz ecoar o ritmo dos segundos, eu
Abraço minimalmente tudo.
Uma experiência empirica de mim.

Afasto de mim as árvores, o mar, a terra.
Fico só no vazio. Eu e a matéria de que sou feito.
Sublinho a arte de viver. Resmordo a morte.
Vivo o pensar e a paixão. Beijo a sorte.

2 comentários:

Urban Cat disse...

Ele vive!
Afinal ele vive!!!

Beijos

Anónimo disse...

Dança da Vida

Sinto o teu cheiro
sinto as tuas mãos
Sinto a tua alma
Em ti desejo entrar
Para me poder embalar
Quero o teu cheiro
Quero as tuas mãos
Quero a tua alma
O teu cheiro invade os meus sentidos
E fico tresloucada para te sentir
As tuas mãos......
Quero que percorram o meu ser
que me façam sentir o extase
sem te sentir dentro de mim
A tua alma em mim toca
E o desejo aumenta
Em ti quero tocar
Percorrer o teu corpo
As minhas mãos a deslizarem...
Em cada centrimetro do teu corpo
Avidas de desejo
Os nossos corpos unem-se
E somos um só
E dançamos a dança da vida
E nem a Lua....
E nem o Sol....
Nos conseguem parar
Porque somos um só