02 junho 2008

Qualquer rosa com espinhos

Qualquer rosa com espinhos.
Uma boca como a tua.
Um coração como o teu.
Um abraço meu.

A indefinição que sinto.
Reprimo o coração.
Ponho no alto a razão.
Distancio-me de ti.

E para sempre sei
Que o desejo e a mentira
De te ter, não é mais
Do que um sonho.

Um pôr do sol que não existe.
E assim triste e alegre,
Fico de pé, ao vento
A olhar o nada que és.

2 comentários:

Urban Cat disse...

O NADA QUE ÉS!

Hum...o quer isso dizer?
Como dizem as nossas amigas, desenvolve!

:)
Bjs

oguardador disse...

o nada na realidade. podemos colocar a questão se o nada não é tudo. o nada pode ser o que se tem, e se só o nada se tem é tudo o que se tem. ou seja nada.
:)
bjs