07 outubro 2007

Posso chamar-te dia. Posso chamar-te noite.

Posso chamar-te dia. Posso chamar-te noite.
Posso chamar-te com a boca.
Posso chamar-te com os olhos.
Posso chamar-te amor.

Posso chamar-te paixão.
Posso chamar-te ilusão.
Posso chamar-te...?
Posso? E tu vens ter comigo?

Não receias o perigo?
De não saberes o que sentes?
De incompreensivelmente não saberes nada
Do que sentes?

E eu sem saber nada disso...
Posso chamar-te! E chamo-te.
E chamarei até não te poder chamar mais.
O silêncio.

1 comentário:

frebelo disse...

Lindo, este poema!