31 janeiro 2007

Não posso

Há coisas que não se dizem porque não queremos estragar uma amizade. Penso que podem estar subentendidas pelas partes, não sei. Há coisas que sinto que não digo, porque sei que não posso dizer. Não se trata de querer mas de poder. E afasto-me, e sou duro e seco. E firo. Embora a vontade me empurre para ti, a razão não me deixa faze-lo. E não o vou fazer. E escrevo estas palavras como uma máquina, segundo a segundo, contando os espaços para não escrever o que não possso.
Insensato e louco é como me defino neste momento de lucidez fugaz...

27 janeiro 2007

Paul Weller

Este album intrepertado por Paul Weller, ex-vocalista dos The Jam e dos Style Council, é na sua essência um marco na minha vida. Com uma melodia ritmada e um som electrico, reside na sua voz o sucesso, deste e de outros dos seus albums. As letras são um ponto de reflexão para quem escuta e nem sempre é este o caso, na maioria das vezes não o é. Mas melhor do que falar sobre música é ouvi-la.
Boa audição.

Nam-myoho-rengue-kyo

O título do Sutra de Lótus é Myoho-rengue-kyo. Nitiren Daishonin acrescentou a palavra Nam, que significa devoção ou dedicação, consta em uma de suas escrituras: "Somente praticar os sete caracteres do Nam-myoho-rengue-kyo pode parecer limitado, mas desde que esta Lei é o mestre de todos os Budas do passado, presente e futuro, o professor de todos os bodhisattvas do universo, e o guia que capacita todos os seres humanos atingir o estado de Buda, sua prática é incomparavelmente profunda".
Em outras palavras, o título, Myoho-rengue-kyo contêm a essência dos ensinos do Sutra de Lótus na qual contém dentro de si, todos os ensinos budistas. Nas escrituras de Nitiren Daishonin consta o seguinte trecho: "dentro do título, Nam-myoho-rengue-kyo, está incluso todo o sutra que consiste em todos os oitos volumes, vinte e oito capítulos e 69.384 caracteres sem nenhuma exceção". Assim, em poucas palavras se torna impossível estudar todos os aspectos do significado do Nam-myoho-rengue-kyo, já que como exposto acima, implicaria em explanar toda a filosofia budista. Desta forma, somente iremos destacar os pontos básicos.
Myoho é geralmente traduzido como Lei Mística. A palavra místico significa, difícil de discernir. Myo se refere a iluminação inerente e ho, a ignorância inerente. Myo representa a morte e ho, a vida. Ho, corresponde a todos os fenômenos na qual pode ser percebido pelos nossos sentidos, enquanto myo, se relaciona aos aspectos da vida que não podem ser percebidos. Por exemplo, se alguém está triste, se torna óbvio através de sua expressão facial e reações. Mas, quando está mesma pessoa se torna feliz e começa a sorrir, para onde vai a tristeza ? Não podemos dizer que a tristeza existe como antes, mas ela continua existindo em algum lugar dentro da vida desta pessoa e pode reaparecer a qualquer momento. Este é o chamado estado de "nem existência, nem não-existência", e é descrito como místico. Logo, a vida em todas as suas miríades manifestações, tanto físicas como não–físicas, é acompanhada por um contínuo ciclo de myo e ho, do latente ao manifesto, da morte para a vida.
Myo também engloba outros três significados na qual Nitiren Daishonin explica na carta "Sobre o Daimoku do Sutra de Lótus": abrir, ser dotado e perfeito, e reviver. A energia inerente da vida é a expansão. Isto é o que significa abrir. Ser dotado e perfeito significa que todo e qualquer elemento da vida apresenta esta qualidade. Por exemplo, cada gota do oceano contém as propriedades e elementos do próprio oceano. E por último, reviver, se refere a força vital de regenerar-se e recriar-se.
Myo descreve a vida em sua totalidade, embora esta seja de difícil compreensão e por esta razão é chamada mística. Ho se refere ao aspectos do indivíduo, enquanto Myo se refere ao ritmo universal da vida, na qual se harmonizam e se unificam entre si. Ho, representa os dez estados de vida, enquanto myo, o estado de Buda. Naturalmente, ambos os aspectos são inseparáveis. Esta é a razão para que uma vida baseada somente no ho, que representa a aparência externa, tende a destruição enquanto que uma vida baseada no myoho é sempre voltada para a harmonia e criatividade.
Rengue representa a flor de lótus e significa a simultaneidade da lei de causa e efeito, pois o lótus é uma das únicas espécies do reino vegetal que a flor e a semente nascem no mesmo instante. Rengue indica a simultaneidade do myo (estado de Buda) e ho (nove estados: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranquilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhissatva). Em termos de nossa prática budista, os nove estados são a causa e o estado de Buda é o efeito.Na verdade, existem duas causas, a causa inerente e a causa externa, e dois efeitos, o efeito latente e o efeito manifesto. Todos nós apresentamos a causa inerente para a iluminação. A causa externa é o Gohonzon e nossa relação se estabelece ao recitarmos o Nam-myoho-rengue-kyo. Este ato cria o efeito manifesto do estado de Buda e com isto, surge uma tendência (efeito latente) para que possamos evidenciar o estado de buda no futuro. Mas, isto não significa que nossas ações não gerem um efeito imediato. Rengue explana a simultaneidade da lei de causa e efeito e Nitiren Daishonin escreveu:"Para a questão, onde está exatamente o inferno ou a terra do Buda. Um sutra diz que o inferno existe abaixo de nós e outro sutra diz que o Buda está no Oeste. Entretanto, um exame minucioso revela que ambos existem dentro de nós. A razão para que eu veja desta forma, é que o inferno está no coração de um homem que despreza seu pai e desrespeita sua mãe, assim como a semente do lótus, na qual desabrocha a flor e o fruto ao mesmo tempo."
Por último, desde que a flor de lótus nasce em pântanos, rengue também representa a capacidade da própria vida em purificar-se.
Kyo significa o sutra, ensino, som ou vibração. O som nunca se interrompe, há uma reação em cadeia que se expande por todo o universo. "Kyo denota as vozes e sons de todos os seres vivos. Nos Ensinos Orais de Nitiren Daishonin consta: "a voz é uma parte essencial da prática budista". Isto é chamado kyo e as três existências da vida também são chamadas de kyo."
Assim, kyo também significa interligar, como o ato de costurar uma peça de roupa, simbolizando a continuidade ou o fluir do passado, presente e futuro. Em breves palavras, o perfeito ensino na qual explana o eterno fluir da vida.
Embora esta explanação possa ser limitada, podemos dizer que o Myoho-rengue-kyo possui uma infinita profundidade. Todos os princípios budistas, assim como a sua filosofia, emergem através de um contínuo e profundo estudo destes caracteres. Mas, como podemos usá-los em nossas vidas ? Caso o Myoho-rengue-kyo se torne uma mera teoria, se tornará inútil. Neste ponto reside o significado do Nam.
Nam é derivado da palavra Namas, que em Sanscrito, significa devoção ou saudação. Em chinês, é traduzido como kimyo. Ki, significa retornar para a imutável e verdade inabalável e myo (diferente do myo de myoho) significa ter a sabedoria para agir de acordo com as circunstâncias. Logo, Nam, incorpora o ato de devotar ou concentrar-se no ato de recitar o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon. E nesta ação retornamos para a verdade imutável do Myoho-rengue-kyo e começamos a viver nossas existências com sabedoria, para agir da melhor forma em todas as circunstâncias da vida diária. Em suma, significa unir a vida individual com o ritmo universal. Desta forma, a felicidade não depende de nada externo a nós. Um bom emprego, casamento ou qualquer outra situação da vida pode ser tanto um fonte de alegria como de sofrimento. Esta é a razão para recitarmos o Nam-myoho-rengue-kyo: assegurar uma inabalável condição de vida.(Por Pat Allwright - SGI-UK)

26 janeiro 2007

Eu já sabia

Só o tempo acabará por apagar parte da dor que eu sinto quando te revejo. Cheio de coragem lá fui ter contigo, a pensar que já não te amava. Mas a crueldade da tua visão, instantaneamente se projectou em mim. Ainda te amo.
O teu olhar doce, a tua forma de andar, o amor que eu sinto por ti eu vi reflectido em ti. E sai de ao pé de ti a arfar, como que dizendo que o melhor é esquecer, que não posso voltar atrás. E assim, em passo de corrida, fui comer um prego à pressa.
São estes momentos de clarividência que me fazem parar, olhar e escutar quem passa e converter os uns e zeros em linguagem que eu perceba. Eu tenho a minha própria maneira de encarar a realidade e a sua interactividade com o ser humano social. Para isso tenho que internamente digerir o exterior e espreme-lo, bebendo apenas o sumo, aquilo que realmente importa.
Agora mais do que nunca, desejo que não me chateiem que eu também não chateio. Aliás a segunda hipótese é e sempre foi meramente teórica. Eu não chateio ninguém. Mas, como tudo na vida tem o seu lado escuro, aqui eu acuso-me a mim próprio. Sou egoísta! E o doce e terno egoísmo atira-me para o olhar de outra mulher. Querer por desejo, não é o melhor caminho para a redenção. Eu tenho os pés assentes na terra e sei que para jogar zadrez tem que existir dois jogadores com vontade de jogar (analogia parva mas que se adequa para o caso). Não pisarei o risco. Aliás tudo aquilo que eu pisei, ao longo da minha vida e não foi só o risco, foi sempre consentido. Acho que nunca fui no verdadeiro sentido da palavra, um canalha. Sempre soube ao que ia. Podia cair e por vezes cai e de bem alto. Mas cá estou para subir à maior montanha do mundo. E quando na minha vida, com ela me deparar eu vou dizer: mesmo correndo o risco de cair, eu vou subir. Sempre foi assim e sempre assim será.

24 janeiro 2007

Um livro para ler: "Loucura"

Quem quiser encontrar pode tentar nas lojas da especialidade, ditas de livrarias. A edição que eu tenho, a 3ª, é da editora Ulmeiro. O livro não chega as oitenta páginas e é de fácil leitura. O autor Mário de Sá Carneiro tem neste seu livro, uma tentativa de retratar o que ele acha que pode ser a loucura. Existem concerteza, actos de maior e de menor loucura. Não me cabe aqui desvendar a história, para isso tem que o ler, mas desde já adianto que é um livro que me deixou e deixa preplexo. Não é de fácil digestão...
Boa leitura

21 janeiro 2007

Saudades de te perder

Tenho saudades de te perder.
Saudades de poder dizer
Que tive e já não tenho.
De saber que te perdi.

Tenho saudades de te beijar,
Beijos que ainda te não dei.
Do cheiro do teu cabelo na almofada,
Do riso de criança ao acordares.

Tenho saudades da tua pele,
Coberta de sabão e espuma,
Lavados num banho de paixão...
Quero ter saudades tuas.

Quero adormecer e saber
Que já foste minha.
Quero acordar e sentir que
Tenho saudades de te perder.

19 janeiro 2007

Sem sentido

O que estou aqui a escrever não vai fazer sentido. Não tem nexo. É desconexo. Uma escrita complicada como eu.
Às vezes parece que só sei magoar as pessoas indirectamente contra a minha vontade. Sou uma besta, não penso. Racionalizo demais. Egoista é como me sinto. Um palerma. Como os palhaços do circo, que gostam de mostrar uns truques e depois de tirar a mascara ficam sozinhos contra o espelho e a realidade não é a melhor coisa para ver.
Doi-me o coração. E é uma dor forte. Que faz chorar, mas não choro porquê não sei. E estou mal. E quero fugir... desaparecer para não doer mais. Ai a minha dor, quando ela aparece é demais para mim. Não a consigo controlar.
Só me apetece chorar... Só me apetece amar, desejar, afogar as minhas lágrimas...
E estou assim virado do avesso, como uma camisola. Com as costuras a verem-se e a etiqueta à mostra. Sinto como se tivesse sido atropelado por um universo de estrelas cintilantes...

12 janeiro 2007

Não elabores demasiado

Não elabores demasiado,
Só faz mal ao coração e
À cabeça também.
Não elabores.

A repetição da frase
Faz com que a memorize.
Não penses nela diz
O meu pensamento.

Não penses que assim
Não custa se não a tiveres.
E já sabes que não a irás ter.
Pelo menos, esforço eu não vou fazer.

Não elabores.
Esquece que ela ali está.
Não penses no que pensa.
Pensa no que és.

10 janeiro 2007

Acho que te acho piada

Acho que te acho piada.
Depois do que me aconteceu
Já é tempo de achar piada.
Calhou-te a fava!

Sou um vulcão que não cospe lava,
Que está adormecido.
As vezes pareço um puto
Com um brinquedo que quer muito.

E racionalizo o intangível.
E memorizo o nada.
E desperto adormecendo.
Contanto os segundos...

Até que me aborreço de ti...
Pois vou...
Achar piada a outra mulher
Como sempre aconteceu.

A defesa e o ataque

Sempre posso dizer que nesta primeira abordagem à escrita corrida, que me estou a borrifar para o que aqueles e aquelas que lerem este meu escrito possam pensar sobre mim. Também não estava a ser sincero se não dissesse que tenho um certo pudor, talvez resultado da minha educação em criança, tenho um certo pudor dizia, em escrever como se estivesse a descarnar um osso. Se isso acontecer será certamente um dia para relembrar.
Agora que disse ao que vim posso escrever o que quero dizer.
Existem na nossa vida relações com outras pessoas que nos afectam mais ou menos, consoante o sentimento e a nossa maneira de ser. Eu tenho a prova viva de que nas relaçoes sociais, existem muitos tipos de afectos, de carinhos, de ódios e de muitas outras coisas como por exemplo o interesse. Somos um ser egoista. Extremamente frio e calculista, embora que por vezes não o saibamos ou não queremos acreditar que o somos. Eu acho que sou, pelo menos egoista.
Ao estar envolto de amigos, não quer dizer que seja feliz ou mesmo sociavel. Se estou ali, naquele sitio pelo menos devia me sentir bem. E o facto é que as vezes não me sinto bem na companhia de certas pessoas. Não é que não goste delas ao nivel pessoal, penso até que são boas pessoas. O que me atafulha o cerebro são alguns comentários e acções desprovidas de bom senso. Atitudes de defesa pessoal que se manifestam em ataques mais ou menos disfarçados. Não estou neste caso a particularizar a minha pessoa, mas sim todos aqueles que de um modo ou de outro eu vejo serem alvos da prosápia injecção.
De algum modo a natureza e tom de certas afirmações são tomadas por mim como incaracteristicas e sem qualquer fundamento lógico para serem proferidas. E mesmo que esse existisse só o facto de o serem, demostraria uma falta de tacto e um afastamento do outro enquanto ser humano.
Eu tambem já recorri a esse estratagema mais ou menos pensado para que estivesse no grupo daqueles que são os que não sofrem. Daqueles que superam qualquer insinuação ou comentário menos próprio. Mas não faz parte da minha natureza, efectivamente, agir dessa forma.
Já o sei desde à muito, mas agora dupliquei a minha certeza.
Os ingleses chamam a isso "bullying". Neste caso penso que se trata de uma situação mais elaborada ao nivel psicológico. Mas sempre se trata de uma defesa. E existem pessoas que o fazem com uma mestria natural. Tem muitas certezas, poucas duvidas e nunca se enganam. A necessidade de controle é tanta que já não basta terem que se controlar a eles mesmos tem que controlar o outro para que a sua vida faça sentido, como uma linha desenhada pela sua própria mão. E assim não tem qualquer dúvida sobre qual a realidade em que vivem.
A minha realiade é igualmente triste e alegre ao mesmo tempo, suponho como a de toda a gente. Embora não faça comentários verbais, faço-os mentalmente, o que até acho que é normal.
Posso ser preconceituoso mas tento não ser demasiado. Até porque respeito o ser humano, a pessoa social, o individuo. Não quero acabar sem referir que não se trata de elaborar, aqui, um muro das lamentações mas sim elaborar ideias e pensamentos, neste caso os meus. Acho que é sempre bom reflectir sobre nós.

09 janeiro 2007

La fille dans sa valise

Tudo me entedia, tudo me aborrece

Tudo me entedia, tudo me aborrece.
Só o mero acto de pensar,
Esventra-me as entranhas e não consigo
Deixar que tudo se acalme.

Sinto um frenesim dentro do meu corpo
Que não tem cura.
Não tem espaço para viver.
Quer sair para respirar.

E não entendo.
Não é frio. Não é medo.
É um mero estado de
Interrogação cerebral.

Que contagia o corpo.
A mim, que o sinto.
E não tem cura.
Só passa, de quando em vez.

07 janeiro 2007

A minha cidade tem ruas com cheiro a mim

A minha cidade tem ruas com cheiro a mim.
Fazem parte de mim, da vida que passou.
Do presente e do futuro que já não verei.
Mas ela também sou eu.

E é bom estar nela.
Passear por entre as suas entranhas.
E ver como é.
E amar as pedras do alto do castelo.

E amar os telhados. E amar os quadrados
Das ruas. Traçadas a régua e esquadro
Pelo mestre que com o compasso
Amou o fruto da sua criação.

E vivo nela. Gosto do frio.
Da noite. Dela eu gosto.
Acolhimento maternal
Dado pelas pedras gastas.

Estou mais duro e triste

Estou mais duro e triste.
A minha vida não existe.
Sou aquele que te vê.
Que te fala nas cartas.

Ola, estás bem?
Eu sussurro pensamentos.
E tu não os ouves amor?
Eu não consigo falar.

Estou com um nó na garganta.
Que me faz paralisar a voz.
Que não quer viver.
Eu só quero ser feliz.

Por entre as ruas de conversa,
Chamamos à vida uma merda.
E é o que ela é.
E nós, o que somos nós?

Um segundo

Aquele corpo que me dá tesão.
O teu corpo que eu quero ter.
Dá-me a pele para eu cheirar,
Dá-me o teu rosto para eu beijar.

Dá-me os seios, o ventre...
Húmido de prazer para eu amar.
Sofro de ternuras por ti amor.
Desejo-te.

Os teus cabelos tão finos...
As tuas mãos que choram,
Em mim tocam e aquecem
A minha pele fria.

E o cheiro, o sabor da tua boca,
Que me drogam de súbito.
E quero mais de ti.
Mais para te ter.

À margem

Sempre à margem, como uma pedra.
O rio passa decorando a minha vida.
O frio do tempo e o chorar marcam
a minha pele. Que envelhece...

O tempo passa mais depressa
que a água. E sou uma pedra.
Ser estático. Animado somente
por quem me apanha.

Sou um cadáver que ainda não
morreu.
Sou aquilo que já sei.
Sou o viver de morrer.

Para a morte desde o início.
Desde sempre que o sei.
É para lá que vou.
Até lá...
Primeiro um cigarro antes de começar...